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Polícia diz ter outros envolvidos na morte de PM em Maricá

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Investigações apontam que dono intimidava donos de terrenos. Arma também foi encontrada nesta segunda (2). Foto: Marcelo Tavares

As investigações da Delegacia de Maricá (82° DP) apontaram que pode haver outros envolvidos na morte do sargento da Polícia Militar Alex Correia, que era lotado no 4° BPM (São Cristóvão). Ele foi baleado na última terça-feira (28), após uma discussão por conta da compra de um terreno em Maricá e morreu três dias depois do crime em um hospital da região.

A polícia não descarta a hipótese de ter mais pessoas envolvidas na ação criminosa e irá realizar novas diligências ouvindo novas testemunhas. "Vamos identificar outra pessoas envolvidas seja quem for até mesmo servidor público", disse.

Segundo a Polícia Civil, O dono da imobiliária e o funcionário intimidavam e expulsavam pessoas de terrenos na região. Uma das pessoas que se sentiu intimidada foi um amigo do PM, que o chamou até o local para entender o que estava acontecendo.

"Com a presença do policial no terreno, o dono da imobiliária chamou o funcionário, os dois se reuniram e ficaram na esquina aguardando para atirar no PM. O dono da imobiliária deu o carro e a arma para o funcionário, que foi até o terreno para sabe quem era o real proprietário alegando que queria ver a escritura do local. Em seguida, sorrateiramente, o funcionário da imobiliária entrou no veículo e atirou no policial três vezes.", disse o delegado titular da delegacia de Maricá (82ª DP) Luiz Henrique.

A distrital investiga ainda se há esquema entre a imobiliária e alguns cartórios da cidade.

"Através da imobiliária ele conseguia certidões de imóveis e descobria quem era os posseiros dos terrenos. Independente do tempo da posse dos terrenos, ele dizia que estava atuando através do proprietário. Ele intimidava e expulsava as pessoas e contratava pessoas para limpar os terrenos", disse o delegado.

De acordo com a Polícia Civil, a arma utilizada no crime foi encontrada na manhã desta segunda-feira (3) na casa do dono da imobiliária. O armamento estava escondido em um buraco no jardim do imóvel. Além da arma, os policiais encontraram o carro utilizado no crime. O veículo foi localizado em uma oficina.

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